O setor ofensivo do Flamengo vive um momento de forte concorrência após a Copa do Mundo de Clubes. A chegada de Samuel Lino, maior contratação da história do clube, a retomada de protagonismo de Pedro e o departamento médico sem baixas transformaram o ataque rubro-negro no setor mais disputado do elenco de Filipe Luís.
Atualmente, o Fla conta com nove opções para o ataque: Samuel Lino, Gonzalo Plata, Luiz Araújo, Michael, Wallace Yan, Everton Cebolinha, Bruno Henrique, Juninho e Pedro. Até esta quarta-feira (27), eram 10, mas Matheus Gonçalves foi vendido ao Al-Ahli, da Arábia Saudita, por 8 milhões de euros (cerca de R$ 50 milhões).
Michael e Juninho perdem espaço
Apesar do elenco recheado, alguns nomes vivem situação delicada. Michael, por exemplo, ainda não entrou em campo desde o Mundial de Clubes. O atacante sofreu dores no tornozelo esquerdo, foi relacionado apenas uma vez — contra o São Paulo — e não chegou a ser utilizado. O jogador já recusou uma oferta do Al-Ula, da Arábia Saudita, mas segue sendo cotado para deixar o clube nesta janela.
Juninho também perdeu espaço na lista de relacionados. O atacante, que teve propostas de empréstimo recusadas pela diretoria no último mês, não foi chamado para os últimos cinco jogos. Mesmo após participar de oito partidas desde a Copa do Mundo de Clubes, soma apenas 62 minutos em campo.
Cebolinha em fase de oscilação
Outro nome que luta por espaço é Everton Cebolinha, que vem oscilando desde o Mundial. Em 11 jogos disputados pelo Flamengo no período, participou de seis, sendo apenas dois como titular. Apesar de ter marcado um gol contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, perdeu terreno com a grande fase de Samuel Lino, que se consolidou rapidamente no time titular.
Matheus Gonçalves negociado
Com poucas oportunidades no elenco principal, Matheus Gonçalves também deixou o clube. Após atuar apenas duas vezes depois do Mundial — uma delas como titular contra o Atlético-MG —, o jovem meia-atacante foi vendido ao Al-Ahli, da Arábia Saudita.
Setor ainda com excesso de opções
Mesmo sem Matheus Gonçalves, Filipe Luís continua com um leque vasto de atacantes: seis pontas e três centroavantes. Caso Bruno Henrique seja suspenso pelo STJD na próxima semana, esse número pode cair para oito. Ainda assim, o treinador terá de seguir promovendo cortes na lista de relacionados em dias de jogo.